Desemprego na Alemanha desce abaixo do previsto; em Espanha continua a bater recordes

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Angela Merkel, à frente do governo alemão, tem razões para sorrir Reuters

O retrato da Europa a duas velocidades pode ser pintado com as taxas de desemprego com que se revestem os mercados espanhóis e alemão. Enquanto que na Alemanha se criam postos de trabalho - há menos 35 mil desempregados em Abril - na vizinha Espanha prevê-se um aumento dos casos de desemprego, que atinge um quinto da população activa.

Em vésperas de divulgação das estatísticas oficiais, e em declarações aos órgãos de informação espanhóis tanto a ministra da Economia, Elena Salgado, como o ministro do Trabalho, Valeriano Gomez, foram preparando a opinião pública para a quase impossibilidade de se verificarem melhorias naquela que continua a ser a pior taxa de desemprego em toda a Europa. Em Março o número de desempregados espanhóis atingiu o recorde de 4,33 milhões de pessoas, mas os dois ministros asseguraram que com o novo aumento, esse número não deverá atingir os cinco milhões de espanhóis.

Já na Alemanha as taxas de desemprego caíram abaixo do previsto, e atingem agora 2,97 milhões de alemães. O número de desempregados registados pelas entidades oficiais caiu para os valores mais baixos desde Junho de 1992, fixando-se a taxa de desemprego no valor mais baixo desde o processo de reunificação, nos 7,2 por cento. Em Abril estavam registados menos 35 mil desempregados.

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