Presidente, Governo e partidos têm que se entender, defende António Barreto

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Órgãos de soberania devem entender-se, dizem os signatários do manifesto Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Os promotores de “Um compromisso nacional” defenderam hoje um entendimento entre Presidente, Governo e partidos para que exista um “denominador comum” nas negociações da ajuda externa a realizar até às eleições, de onde deverá sair um executivo maioritário.

Após um encontro de perto de hora e meia com o Presidente da República, António Barreto e António Lobo Xavier, dois dos promotores do manifesto “Um compromisso nacional”, já subscrito por mais de uma centena de personalidades, adiantaram aos jornalistas que a reunião teve como objectivo apresentar ao chefe de Estado “algumas das propostas, das sugestões ou das eventuais recomendações dos signatários”.

Destacando três aspectos, António Barreto começou por enfatizar a necessidade de “uma convergência, um entendimento entre o Presidente da República, o Governo e os principais partidos daqui até 05 de Junho” para “acompanhar, proporcionar e estimular as negociações internacionais em que Portugal está envolvido”.

“É indispensável que haja uma convergência, que haja um permanente diálogo entre os referidos, sejam os órgãos de soberania, sejam os partidos, que haja uma negociação, tanto quanto possível com alguma unidade. Os partidos não mudam de um dia para o outro, com certeza, mas perante a gravidade da situação, é indispensável que até 05 de Junho haja algum denominador comum da parte dos participantes portugueses nas negociações e da parte dos partidos”, defendeu.

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