Empresários de Santarém garantem 1,5 por cento da Ynvisible

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António Câmara, presidente executivo da YDreams Nuno Ferreira Santos

A empresa, um spin off da Ydreams, tem desde hoje 19 pequenos sócios que investiram 153 mil euros. No final do mês a Ynvisible vai dispersar parte do capital na bolsa de Frankfurt.

A Nersant, associação empresarial de Santarém, é um dos accionistas da Ynvisible, empresa do grupo YDreams ligada ao desenvolvimento de superfícies interactivas. A esta associação juntaram-se outras 18 entidades, incluindo investidores individuais e três escolas profissionais da região.

O prazo de subscrição das acções terminou ontem, ficando este grupos de investidores com 1,53 por cento do capital. No entanto, e ao contrário do que estava inicialmente previsto, não foi constituída uma sociedade veículo formada pelos novos accionistas, que entraram directamente na Ynvisible.

Mesmo assim, de acordo com fonte oficial da Nersant, manteve-se a “lógica de grupo”, com um acordo parassocial “que define o direito de preferência na venda de acções e a concertação nas decisões” a tomar em assembleia-geral.

Para já, e quanto a empresa não dispersa parte do seu capital no segmento para as PME entry standard da bolsa de Frankfurt, algo que acontecerá no final deste mês, este grupo de Santarém surge como o terceiro maior accionista, depois da própria YDreams e do grupo CUF.

Questionada sobre o porquê deste negócio, a mesma fonte referiu que “o esforço de mobilização da Nersant teve como objectivo, em primeiro lugar, trazer a Ynvisible para o distrito de Santarém, e, em segundo lugar, permitir que as empresas da região possam acompanhar e participar no desenvolvimento de competências nestas novas tecnologias”. Com sede no Valley Park, o parque de negócios do Cartaxo, a Ynvisible está a desenvolver uma tecnologia que permitirá a interactividade em diversas tipologias de superfícies, como o papel ou o vidro, com impactos, por exemplo, no mercado da publicidade.

Conforme escreveu o PÚBLICO em Maio de 2009, a Ydreams, liderada por António Câmara, estimava que a Ynvisible possa vir a representar receitas da ordem dos 200 milhões de euros por volta de 2014.

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