Leste lidera aumento

Em Portugal, número de casos só tem crescido entre a população homossexual

Na Europa de Leste e na Ásia Central, o número total de infectados quase triplicou desde 2000. A Federação Russa e a Ucrânia lideram. Segundo a OnuSida, a utilização de drogas injectáveis está na origem deste descalabro. O recurso a sexo pago e, em muito menor escala, as relações homossexuais contribuem para o aumento da prevalência do VIH nesta região.

Em Portugal, segundo Henrique Barros, a infecção tem diminuído em todos os grupos à excepção da população homossexual. No relatório da OnuSida, 43 por cento dos portugueses que assumiram ter relações homossexuais indicaram que não utilizaram preservativo.

Entre os toxicodependentes consumidores de drogas injectáveis, apenas 38 por cento admitiram ter tido este cuidado na sua última relação sexual. Em contrapartida, mais de 60 por cento afirmam que costumam esterilizar as seringas antes de se injectarem. No relatório ontem divulgado, indica-se que apenas 10 por cento dos toxicodependentes portugueses infectados têm acesso a tratamento. É mais um dado que Henrique Barros afirma não ter sido fornecido por Portugal - o cálculo não está feito - e que contesta: "A percentagem em tratamento é muito superior."

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