Museus impedidos de assinar protocolo devido a “erro de contas”

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Museu Marítimo de Ílhavo, da Rede Portuguesa de Museus Nelson Garrido

A assinatura do protocolo do ProMuseus prevista para ontem em Coimbra foi cancelada devido a um “erro processual”. Estavam em Coimbra representantes de 39 instituições com candidaturas aceites ao ProMuseus que foram impedidos de assinar os contractos devido a um “erro de contas”. O ProMuseus, um Programa de Apoio a Museus da Rede Portuguesa de Museus, regressou este ano com um subsídio de 460 mil euros, que depois de uma cativação, ficou em 357 mil euros.

Os representantes dos 39 museus só foram informados que um erro impedia a finalização dos contractos ao chegar ao Edifício Chiado em Coimbra, onde João Brigola, director do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), esclareceu que tinha havido um “erro de contas, que rapidamente se resolve”. Apesar disso, o director do IMC destacou que há “um compromisso solene de que o que foi estabelecido será rigorosamente cumprido”, e garantiu aos responsáveis dos museus presentes que a situação vai ser “resolvida o mais rapidamente possível”. João Brigola explicou que há uma diferença entre o valor que é apresentado nas actas no júri e o valor que consta no aviso que vem no Diário da República. O director do IMC prevê que em meados de Dezembro a situação esteja resolvida.

As áreas de apoio mais visadas em 2010 foram as reservas dos “espólios museológicos, divulgação e estabelecimento de parcerias”. Elísio Summavielle, congratulou-se pelo regresso do ProMuseus que tinha sido lançado pela última vez no ano de 2007. No total, este ano 40 museus candidataram-se ao ProMuseus e 39 foram aprovados. O director do IMC acredita que a existência de uma rede de museus pode ser uma grande ajuda, e, “apesar de todo o aperto e constrangimento financeiro”, os 39 projectos aprovados abrangem uma verba superior a 350 mil euros.

Elísio Summavielle, secretário de Estado da Cultura, disse também em Coimbra que o investimento na cultura “cada vez mais tem de ser visto como um instrumento estratégico”e disse que o sector tem “um peso crescente” no PIB.

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