Ministro das Obras Públicas diz que processo de despedimento na Groundforce já tem dois anos

António Mendonça, que está a ser ouvido no Parlamento sobre o OE para 2011, afirmou que existem directrizes para que sejam integrados noutros sectores da empresa e na própria TAP, dona de 49,9 por cento do capital.

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações explicou que o processo de despedimento colectivo dos 336 trabalhadores da base empresa de assistência em terra Groundforce em Faro decorria há mais de dois anos.

"Há mais de dois anos que o processo anda a decorrer e, infelizmente, não chegou a bom termo", afirmou António Mendonça, que está a ser ouvido no Parlamento sobre o Orçamento do Estado para 2011.

O ministro disse que esta semana vão começar as negociações para discutir as indemnizações aos trabalhadores, salientando que foram "acauteladas" situações particulares, dando como exemplo empregados com filhos ou casais.

António Mendonça, que respondia ao deputado do Bloco de Esquerda Heitor de Sousa, afirmou que existem directrizes no sentido de dar prioridade à integração de trabalhadores noutros sectores da Groundforce e na TAP.

"Da parte do Governo há toda a preocupação e todo o processo está a decorrer de forma a minimizar os impactos dessa medida", sublinhou, acrescentando que a Groundforce estava numa situação em que "corria o risco" de não obter a licença de operação.

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