A Trienal de Arquitectura de Lisboa anunciou já o nome dos 30 finalistas de entre os 588 arquitectos que apresentaram propostas ao concurso A House in Luanda: Patio and Pavilion, para a concepção de uma casa familiar, a baixo custo, para a capital angolana. Dos 30 escolhidos pelo júri, 18 trabalham em Portugal e os restantes enviaram as propostas de vários pontos do mundo, do Japão à Colômbia.

A adesão superou as expectativas da Trienal, que hoje, em comunicado, o anunciou como o concurso de arquitectura mais participado de sempre em Portugal – foram 599 propostas (onze que chegaram depois do prazo foram excluídas) vindas de 234 cidades, representando 44 países dos cinco continentes.

O júri, composto pelos arquitectos portugueses Álvaro Siza e João Luís Carrilho da Graça, o brasileiro Fernando Mello Franco, a angolana Ângela Mingas, e Barry Bergdoll, responsável pela Arquitectura e Design do MoMA (Museum of Modern Art) de Nova Iorque, reuniu no dia 8, no Museu da Electricidade, em Lisboa, para analisar os projectos.

Os autores das 30 propostas finalistas irão desenvolver uma maqueta que será apresentada numa exposição, no âmbito da Trienal, no Museu da Electricidade de 28 de Outubro a 16 de Janeiro de 2011. Durante a exposição serão anunciados os cinco vencedores (que receberão prémios entre os dez mil e os 2500 euros, e uma menção honrosa). A shortlist pode ser consultada no site da Trienal (www.trienaldelisboa.com).