Governo peruano adjudicou a concessão do Porto de Paita à Mota-Engil

O governo peruano adjudicou a concessão do Porto de Paita, o segundo mais importante no país, à Translei S.A., uma empresa do grupo Mota-Engil, que prevê investir 230 milhões de dólares na sua modernização

“Foi adjudicada também ao grupo, num consórcio com uma empresa peruana, a concessão do Porto de Paita, o segundo maior porto do país, por um período de 30 anos, o que implica um investimento de cerca de 230 milhões de dólares”, disse Nuno Figueiredo, responsável pela área de administração e finanças da Translei S.A., à Agência Lusa.

No seu entender, “isso significa também a entrada no mercado peruano do grupo Mota-Engil noutras áreas de negócio que não só o da construção”.

Por outro lado, explicou que a Translei S.A. é uma empresa peruana “detida a 100 por cento pela Mota-Engil e que está presente no mercado peruano há 22 anos, sendo que o grupo entrou na empresa há sensivelmente 10 anos”.

“É o maior investimento português no Peru. É uma empresa que tem facturado em média, nos últimos anos, entre 40 e 50 milhões de dólares, com boas perspectivas de crescimento para os próximos anos”, disse.

O responsável frisou ainda que trabalha essencialmente com o sector privado, tendo as minas como parte da estratégia do grupo, mas que agora está a apostar mais no sector público, nas obras de estrada.

Este ano a empresa acabou o primeiro projecto no segmento imobiliário onde pretende também posicionar-se.

Por outro lado, sublinhou que no continente americano o grupo está no México, Brasil e Estados Unidos, e esta a tentar entrar na Colômbia e a estudar um contrato com a Venezuela.

“A Translei está entre as cinco maiores empresas desde mercado (peruano), no entanto, aqui estão presentes algumas das maiores construtoras do mundo, por isso estamos bem posicionados”, disse.

Especializada na execução de obras civis, a Translei tem uma equipa de 1300 pessoas e mais de 300 unidades de equipamentos pesados.

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