Jaime Antunes: falência é “desfecho esperado”, mas devia ter sido anunciada há mais tempo

O presidente da Associação Privado Clientes, Jaime Antunes, disse hoje que a falência do Banco Privado Português (BPP) era o “desfecho esperado”, mas lamentou que Banco de Portugal tenha demorado a decidir a solução para a instituição.

Referindo que soube da notificação do Banco de Portugal de uma “forma pessoal”, Jaime Antunes disse “não ter ficado surpreendido”.

“Aquilo que nós dizemos é que para tomar uma decisão destas, já podia ter sido tomada há muito tempo, ou seja, se era para segregar o património do retorno absoluto num fundo e depois mandar o banco para a falência, essa decisão já podia ter sido tomada há um ano atrás”, declarou Jaime Antunes à Lusa.

Para Jaime Antunes, este era o “desfecho esperado” para a instituição, depois da constituição do fundo especial de investimento (FEI) para os clientes dos produtos de retorno absoluto.

A imprensa noticiou hoje que o Banco de Portugal já notificou os interessados sobre a possível revogação da licença bancária do BPP, o primeiro passo para seguir com o processo de insolvência.

A Privado Holding, dona do banco, foi já notificada para a audição prévia e tem 10 dias para dar a sua versão do processo, acrescenta a imprensa.

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