Empresa de capitais privados ajuda Annie Leibovitz

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Leibovitz não devolveu a tempo o dinheiro emprestado pela Art Capital Larry Downing/Reuters

A fotógrafa Annie Leibovitz vai receber ajuda da empresa de capitais privados Colony Capital, que passa a ser a única credora do património fotográfico da norte-americana. Leibovitz estava em risco de perder os direitos sobre as suas fotografias na sequência do não-pagamento de um empréstimo.

De acordo com o diário britânico “Financial Times”, a Colony Capital, empresa do sector imobiliário, vai ajudar a vender as imagens que a artista tem imortalizado, como a actriz Demi Moore nua, a revelar uma avançada gravidez, ou a do músico John Lennon abraçado à companheira Yoko Ono, também despidos.

Leibovitz, de 60 anos, corria o perigo de perder todos os direitos das fotografias e as três casas que possui no bairro nova-iorquino de Greenwich Village, por não ter devolvido a tempo o dinheiro emprestado pela Art Capital. A Art Capital é um grupo financeiro especializado em “ajudar criadores a criar liquidez com os seus activos artísticos”.

Através do acordo entre ambos, Leibovitz poderia tomar emprestado um valor até ao máximo de 24 milhões de dólares (17,6 milhões de euros).

Com o novo acordo com a Colony Capital, a fotógrafa não perderá os seus direitos de exploração comercial de mais de cem mil fotografias, e um milhão de negativos que guarda num depósito em Manhattan.

Esta é a segunda vez que a Colony Capital se envolve num negócio relacionado com um artista famoso. Em Maio de 2008 adquiriu um empréstimo no valor de 23,5 milhões de dólares (17,3 milhões de euros) que lhe permitiu ficar com os direitos do rancho californiano Neverland, do falecido cantor Michael Jackson.

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