Conselho de Ministros aprova 25 milhões de euros para rastreios de cancro da mama e colo do útero

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Vai haver mais dinheiro para os rastreios Gonçalo Português

No dia em que a situação da oncologia em Portugal está a ser discutida no Parlamento, por iniciativa do PSD, o Conselho de Ministros aprovou verbas no valor de cerca de 25 milhões de euros para o alargamento dos programas de rastreio do cancro do colo do útero, na região de Lisboa e Vale do Tejo, e do cancro da mama, na região Norte.

.Para Lisboa e Vale do Tejo foi autorizada a realização de despesa no valor de 5 540 mil euros destinados ao Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero durante o período “de 2009 a 2014”. O programa será concrtizado pelo Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, através de um protocolo com a respectiva Administração regional de Saúde.

No ano passado, apenas cinco por cento dos concelhos da região tinham rastreio do colo do útero assegurado, de acordo com a última avaliação divulgada pelo coordenador nacional para as doenças oncológicas no Parlamento, na semana passada.

Para a região Norte, o Conselho de Ministro deu luz verde a um reforço de 19 329 mil euros para o Programa de Rastreio do Cancro da Mama, durante um período de cinco anos. Este programa vai ser concretizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.

O cancro da mama é o segundo mais comum a nível mundial "e, de longe, o mais frequente na mulher, demonstrando a respectiva taxa de incidência um progressivo aumento", lembra o comunicado do Conselho de Ministros.

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