Adriano Moreira diz que campanha obriga a escolher “o menos péssimo” dos candidatos

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Questões relacionadas com a UE estão ausentes Carlos Manuel Martins (arquivo)

O académico Adriano Moreira afirmou hoje, em Lisboa, que na campanha eleitoral está em exercício "a mais antiga instituição nacional, o parlamento do rumor, e a crítica entre candidatos que obriga a escolher não o melhor mas o menos péssimo".

Adriano Moreira, que falava durante a sessão de apresentação do seu livro "A Circunstância do Estado Exíguo", no Instituto da Defesa Nacional, considerou "inquietante" que "assuntos fundamentais para o futuro do país estejam ausentes do debate eleitoral".

"Será possível debater a actual conjuntura sem referir o programa para a sociedade civil aprovado pela União Europeia (UE)? É possível falar sobre economia nacional sem ter em conta as relações da UE com a China ou a Rússia?", questionou.

Para o especialista em Defesa e Relações Externas, este alheamento é uma "visão inoportuna do orgulhosamente sós".

Presente na sessão, o ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, reconheceu a importância dos temas referidos por Adriano Moreira, mas escusou-se a comentar a sua crítica à agressão entre candidatos.

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