Sócrates escolheu energia para tema do debate quinzenal no Parlamento

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O primeiro-ministro considera que, nos últimos três anos, “mudou tudo” ao nível da estratégia energética do país Daniel Rocha (arquivo)

O primeiro-ministro, José Sócrates, escolheu a política de energia para tema do debate quinzenal de hoje, na Assembleia da República.

Depois de ter apresentado no ano passado, no Parlamento, as metas de Portugal em termos de energias renováveis até 2010, tendo em vista o cumprimento do protocolo de Quioto, Sócrates voltou a ter várias intervenções públicas neste domínio ao longo das últimas semanas.

No início deste mês, no pavilhão de Portugal, o primeiro-ministro esteve presente no lançamento dos concursos para a construção de quatro novas barragens no Norte do país: Pedroselos, Gouvães, Daivões e Alto Tâmega.

As quatro barragens representam um investimento entre 450 milhões e 760 milhões de euros e poderão representar um potencial acrescido, em termos de produção de energia hidroeléctrica, na ordem dos 427 megawatts.

Depois, no seu discurso, o primeiro-ministro defendeu a ideia de que, nos últimos três anos, “mudou tudo” ao nível da estratégia energética do país.

Aposta no vento e na água

“Em 2005 havia indefinição estratégica na Galp e da EDP; havia indefinição na energia eólica e uma paralisia no sector hidroeléctrico. Três anos depois, a Galp e a EDP estão em franca expansão e há uma estratégia clara para aumentar o potencial de Portugal nas energias eólica e hidroeléctrica”, sustentou o primeiro-ministro.

Sócrates advogou ainda que a aposta de Portugal no binómio “vento e água é estratégica ao nível político, porque reforça a segurança nacional”.

Já em Março, o primeiro-ministro participou na cerimónia de assinatura de contratos de investimento da Galp Energia para a modernização das refinarias de Sines e Matosinhos – projectos que vão ascender a 1059 milhões de euros.

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