Infarmed esclarece não ser autoridade competente para regular suplementos alimentares

Foto
A Autoridade Nacional do Medicamento deu conhecimento das suspeitas das reacções adversas às entidades competentes Miguel Madeira (arquivo)

A área dos suplementos alimentares é fiscalizada pelo Gabinete de Planeamento de Políticas, do Ministério da Agricultura, e pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), e não pela Autoridade dos Medicamentos, esclareceu hoje o Infarmed.

O esclarecimento surge na sequência da notificação de três reacções adversas graves, que podem estar associadas ao consumo do suplemento alimentar Depuralina, cuja venda foi hoje suspensa.

Em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento informou ter dado conhecimento das suspeitas das reacções adversas às entidades competentes, mas que não lhe compete fiscalizar os suplementos alimentares.

“O Infarmed, como é seu dever, dará todo o apoio técnico-científico às referidas entidades, dentro das suas áreas de competência”, lê-se ainda no comunicado.

Num comunicado conjunto da Direcção-Geral da Saúde, do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e do Infarmed, foi oficialmente divulgada a suspensão imediata da venda do suplemento alimentar devido a “fortes suspeitas de associação causal entre a utilização” do produto e o aparecimento de episódios tóxicos graves.

Sugerir correcção
Comentar