CCB assinala Dia Mundial da Poesia com feira do livro, declamações e conferências

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O Dia Mundial da Poesia comemora-se amanhã, por iniciativa da UNESCO Miguel Madeira

Uma feira do livro, poetas e actores a declamar poesia, conferências e uma exposição são algumas das actividades que o Centro Cultural de Belém (CCB) tem agendadas para assinalar o Dia Mundial da Poesia, com entrada gratuita para os visitantes.

O Dia Mundial da Poesia comemora-se amanhã, por iniciativa da UNESCO, que proclamou 21 de Março como o dia para defender a diversidade linguística.

No sábado, o CCB, tutelado pelo Ministério da Cultura, associa-se ao Plano Nacional de Leitura - também iniciativa dos ministérios da Educação e Assuntos Parlamentares - para assinalar a data numa maratona de iniciativas entre as 12h00 e as 20h30, que culminará com um espectáculo no Grande Auditório.

Da programação constam, entre outras, uma feira do livro de poesia na recepção do centro de reuniões e uma exposição de poesia visual de Ana Hatherly, com cerca de 150 desenhos, oficinas de desenho, pintura e colagem inspiradas na obra da poeta e artista plástica portuguesa, que estará patente até 20 de Abril.

Também foram convidados actores e poetas, entre outras personalidades, para declamar, nomeadamente as actrizes e actores Suzana Menezes (dirá Natália Correia), Pedro Lamares (Al Berto), Beatriz Batarda (Sophia de Melo Breyner Andresen), e Diogo Dória (Herberto Helder).

Estarão presentes igualmente os poetas Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, Fernando Luís Sampaio, Gastão Cruz, Nuno Júdice, Manuel Alegre, Manuel António Pina, Pedro Tamen, Vasco Graça Moura e walter hugo mãe.

Na Sala de Leitura, estão previstas conferências de Fernando Pinto do Amaral sobre Cesário Verde e Osvaldo Silvestre sobre a poesia de Luís Quintais.

Outra iniciativa original é o "Espaço de Troca", onde o público poderá dirigir-se com livros e trocá-los por outros, não sendo permitido o uso de dinheiro.

No espaço "Diga Lá um Poema" - onde estarão como convidados José Jorge Letria e José Fanha - haverá poesia dita por personalidades públicas, mas qualquer pessoa pode participar.

Estará instalado um estúdio de gravação com um estrado e um microfone e o público é convidado a dizer poesia frente a uma câmara, sendo as gravações passadas em simultâneo no foyer dos auditórios e em diferido junto à Sala de Leitura, em televisores montados para o efeito.

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