PÚBLICO aumenta número de leitores em trimestre positivo para a imprensa

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O ano passado registou um aumento de 250 mil leitores de jornais Rui Gaudêncio

Mais leitores para quase todas as publicações generalistas. Foi com este cenário positivo, e que nos últimos anos tem sido relativamente raro, que o ano de 2007 fechou para os jornais e revistas de informação geral. O estudo de audiências da imprensa (Bareme), divulgado esta quarta-feira, mostra que 38,5 por cento da população com mais de 15 anos contactou com aqueles meios de informação nos últimos três meses do ano passado, contra 35,4 por cento no segundo trimestre de 2007 (no trimestre de Verão o estudo nunca é realizado). Esta subida superior a três pontos percentuais representa um aumento de 250 mil leitores (o universo representado pela amostra é de 8,3 milhões de pessoas).

O segmento dos diários generalistas continua a ser liderado pelo Correio da Manhã e pelo Jornal de Notícias, que no último trimestre apresentaram a mesma audiência: 12,8 por cento. O JN, o diário da Controlinvest sedeado no Porto, recuperou o terreno que o afastava do jornal da Cofina, uma vez que na sondagem anterior estava meio ponto abaixo (11,8 contra 11,3).

O PÚBLICO aumentou a sua audiência de 4,4 por cento da população para 4,7 por cento, o que representa um aumento de cerca de 10 por cento de leitores, que passaram de 365 mil para 390 mil. Em evolução homóloga (os últimos trimestres de 2007 e 2006), o PÚBLICO aumentou o número de leitores em 17,5 por cento (cerca de 60 mil).

O Diário de Notícias, também da Controlinvest, teve a evolução mais modesta do trimeste, subindo uma décima, para 4,0 por cento, estando agora mais distante do PÚBLICO. Em termos homólogos, a subida foi de 0,7 pontos.

No segmento dos semanários, o Expresso aumentou a sua distância para o Sol. Enquanto o jornal do grupo Impresa disparou 0,9 pontos (para 8,1 por cento), o semanário agora participado pela Cofina passou de 2,7 por cento para 3,0 por cento.

Tendência inversa se verificou no mercado das revistas semanais de informação geral, onde o produto desafiador, a Sábado, estreitou a margem que a separa da líder, a Visão: de 5,4 pontos no segundo trimestre de 2007 para 4,8 pontos no final do ano. A Visão tinha, no entanto, registado um forte aumento de audiência há cerca de um ano, quando efectuou uma remodelação gráfica e editorial.

Nos diários de economia, o Jornal de Negócios estreitou fortemente a distância para o Diário Económico e está agora a apenas 0,2 pontos do líder (1,9 contra 2,1).

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