A Euronext Lisboa abriu hoje em queda acentuada, a recuar 1,21 por cento para os 12.593,50 pontos, acompanhando o comportamento negativo das bolsas asiáticas.

Na sexta-feira, a Euronext Lisboa fechou em terreno negativo, com o PSI20 a recuar 0,29 por cento, para os 12.748,04 pontos.

Três quartos de hora após o início da sessão, a Euronext Lisboa cedia 0,81 por cento, registando a menor perda na Europa, que se encontrava a negociar em baixa - entre os 1,43 por cento de Frankfurt e os 1,87 por cento de Milão.

A quebra acentuada dos mercados norte-americanos na sexta-feira, que se transmitiu à Ásia, que hoje madrugada recuava, está hoje a reflectir-se nos mercados europeus. A tendência negativa parece estar associada às declarações de responsáveis financeiros internacionais do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), do Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, que admitiram que a crise financeira terá repercussões sobre o crescimento da economia mundial.

Na Euronext Lisboa, dos 20 títulos que integram o principal índice, 18 caíam, um subia e um mantinha o preço de sexta-feira.

A EDP, um dos títulos de maior peso no índice PSI20, negociava inalterado, a 4,27 euros por acção e dominava o início de sessão com 18,2 milhões dos 39,6 milhões de euros realizados.

A Impresa era o único título a subir com um ganho de 0,76 por cento.

Quatro títulos - Mota Engil, Sonaecom, Jerónimo Martins e REN - registavam perdas superiores a dois por cento, com a construtora liderar - recuava 2,32 por cento.

Entre os títulos de maior peso, o BCP descia 1,54 por cento, a PT Telecom cedia 0,29 por cento e a Sonae SGPS 1,52 por cento.

Na banca, o BPI recuava 1,56 por cento e o BES 0,49 por cento.