A selecção espanhola cumpriu o favoritismo, sagrou-se campeã do Mundo e consagrou Pedro Gil como o melhor jogador da actualidade, no 37º Mundial de Hóquei em Patins, em São José, Califórnia, em que Portugal se ficou pelo terceiro lugar.

Os espanhóis revelaram sempre ser a selecção mais afinada para conquistar o campeonato e, depois de se superiorizarem a Portugal nas meias-finais (4-1), derrotaram os argentinos e conquistaram o seu 12º título mundial.

A equipa do seleccionador português José Querido cumpriu na primeira fase, mas vacilou sempre nos jogos "a doer", apesar de ter ultrapassado a Suíça por 3-2, nos quartos-de-final.

Depois da derrota com a Espanha, a equipa das quinas conseguiu atingir o último lugar do pódio, após vitória frente à Itália, orientada por Cristiano Pereira e José Pedro Martins (4-3), mas não teve capacidade para discutir eficazmente a renovação do ceptro conquistado em 2003, em Oliveira de Azeméis.

Os argentinos, de novo com Panchito e Mariano Velásquez juntos, atingiram a final e cumpriram a sua obrigação, assim como a Itália que, muito renovada, superou as expectativas iniciais.

Macau e Holanda, treinada pelos portugueses Alberto Lisboa e Luís Novais, respectivamente, falharam a missão de permanecer no Mundial "A", assim como Moçambique, uma selecção com história na modalidade.

A Inglaterra, do português José Carlos Amaral, permaneceu, com sofrimento, na elite do hóquei mundial e Angola, de Fernando Falé, superou a classificação de 2003 e atingiu o sétimo posto.

A Suíça atingiu gloriosamente a quinta posição, França a sexta e o Brasil - mal durante toda a prova -, o oitavo posto.

No grupo dos "últimos", Alemanha conquistou a nona posição, superiorizando-se ao Chile, EUA, Andorra, Inglaterra e aos despromovidos Holanda, Moçambique e Macau.