Anita Ekberg, famosa pela cena que protagonizou na Fonte de Trevi no filme “La Dolce Vitta” de Frederico Fellini, utilizou a sua participação num popular programa de Verão na Rádio Suécia, para “ajustar contas” com os seus compatriotas, dos quais disse ter recebido o suficiente (de inveja e de maledicência), pedindo que a deixassem em paz.
Ekberg, de 73 anos, referiu que recebeu muitas homenagens em Malmö, de onde é oriunda, e que foi melhor tratada nos EUA e na Itália do que no seu próprio país.
Relembrou que, com o seu memorável banho na fonte, conquistou o coração de todos os italianos, enquanto que o suecos permaneceram completamente indiferentes.
“Esqueçam-me”, disse, dirigindo-se aos media, “já ouvi e li o suficiente”. De acordo com o diário espanhol “El Pais”, estas declarações ocuparam apenas um período escasso de tempo num programa de hora e meia, no qual se fez uma retrospectiva da carreira da actriz.
A finalizar, Anita lamentou a solidão da actual etapa da vida. Após três casamentos falhados, “teria sido bonito envelhecer ao pé de um homem”, declarou. No entanto, não descartou a hipótese: “Talvez seja ainda merecedora desse homem