Venezuela: Procuradora-geral impedida de sair do país e com contas congeladas

Luísa Ortega Díaz acusou o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de estar "a desmantelar" o Estado.

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Luisa Ortega Díaz EPA/Miguel Gutierrez

A Procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, dissidente do regime do Presidente Nicolás Maduro, está impedida de sair do país por decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

Em comunicado, o tribunal informou que decidiu também congelar as suas contas bancárias e os seus bens.

Entretanto, os juízes "fixaram uma audiência pública para 4 de Julho" para determinar se uma queixa apresentada contra a procuradora por um deputado do Partido Socialista Unido da Venezuela, por alegadas "faltas graves no exercício do cargo", seguirá ou não para julgamento.

Luísa Ortega Díaz acusou o Supremo de estar "a desmantelar" o Estado e apelou aos venezuelanos para defenderem e restituírem o vigor da Constituição do país.

"O TSJ é um dos primeiros actores que estão a boicotar a Constituição e não o permitirei", disse, durante uma conferência de imprensa em Caracas.

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