Um festival rock de sonho nas Bahamas transformou-se em pesadelo

O que prometia ser um luxuoso festival de rock nas Bahamas, com praias de areia branca, iates e modelos bonitas, nem chegou a arrancar. No lugar do luxo prometido, havia tendas sem luz eléctrica e sem comida.

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Imagem do vídeo promocional do festival. Prometia-se praias de areia branca, bungalows de luxo, modelos bonitas, artistas famosos e refeições gourmet. Era um embuste. DR

O luxuoso festival de rock Fyre ganhou fama mundial, mas pelas piores razões. As pessoas que pagaram vultuosas quantias por uns dias entre iates, praias de areia branca, modelos bonitas e artistas de renome mundial, no paradisíaco cenário das Bahamas, aterraram na passada quinta-feira num cenário bem-diferente: um acampamento sem luz e sem comida.

O rapper Ja Rule e o empresário Billy McFarland estavam na organização que se desculpou com a falta de experiência e com o facto de as coisas terem começado a correr mal com a renúncia de uma das bandas que constavam do programa. Os Blink 182 tinham já publicado na sua conta do twitter que lamentavam não poder participar num festival que não tinha a qualidade que a banda costumava oferecer aos seus fãs.

O evento aspirava a tornar-se uma referência no roteiro dos festivais musicais e promoveu-se à custa do anúncio da presença de figuras como as modelos Bella Hadid e Kendall Jenner, prometendo prolongar-se por dois fins-de-semana, numa ilha privada, e com direito a passar a noite em iates privados. Do cartaz faziam parte nomes como Major Lazer e Disclosure.

Face ao caos instalado, e ao adiamento por tempo indefinido do festival, as pessoas que chegaram a pagar 11.015 euros pelo bilhete apressaram-se a oficializar a queixa e o respectivo pedido de indemnização. 

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