Paul Magnette, o irredutível valão

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Paul Magnette: "Não quero criar uma crise política na Europa, é uma crise que estava prestes a explodir” Francois Lenoir/REUTERS

Paul Magnette, o inflexível valão como chamam os jornais franceses ao ministro-presidente da Valónia, remetendo para as histórias de Astérix e a sua aldeia que “resiste ainda e sempre ao invasor” romano. Mas este professor de assuntos europeus na Universidade Livre da Bélgica na Sciences Po de Paris, e nas universidades de Cambridge e Pisa, de 45 anos, que entrou para a política em 2007, pela mão do ex-primeiro-ministro socialista Elio di Rupo, é na verdade um especialista, que nos anos 2000 era bastante requisitado como comentador em Bruxelas, diz a AFP. Não quero criar uma crise política na Europa, é uma crise que estava prestes a explodir”, garante. “Recordo que há sete Estados-membros mais pequenos que a Valónia. Também eles não poderão fazer outra coisa que calar-se?”, interrogou, em entrevista ao Libération. Magnette tornou-se rapidamente uma estrela política – é um dos poucos políticos francófonos que é também fluente em flamengo, e capaz de sustentar polémicas até na televisão com líderes políticos da Flandres. Para muitos, é considerado o futuro do Partido Socialista valão. 

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