O terror é doença

Nós facilmente somos assassinados. Basta alguém não se importar de morrer para nos matar.

Mais dois massacres; mais duas dúzias de soluções. Até quando continuará a faltar-nos a coragem de aceitar que não há solução?

Não interessa se é na Noruega, no Egipto, nos Estados Unidos, na Arábia Saudita, em Espanha, no Reino Unido, no Sri Lanka, em Israel, no Afeganistão, na Indonésia, na Rússia, no Irão, na França, na Somália ou na Bélgica.

A verdade é que se alguém quer matar muitas pessoas é fácil matá-las. Nós facilmente somos assassinados. Basta alguém não se importar de morrer para nos matar. Os bombistas-suicidas nem sequer têm direito a serem considerados suicidas. Os suicidas querem deixar de viver. Querem morrer. Mas não querem matar outras pessoas que talvez prefeririam continuar a viver.

Insultam-se os suicidas quando se incluem os assassinos que tanto querem assassinar outras pessoas que estão dispostos a morrer por causa disso. Se não matassem outras pessoas ao mesmo tempo certamente que prefeririam, também, continuar a viver.

O facto de serem convencidos por outros que não se matam e que cumprem o que prometeram (ajudar as famílias dos que morrem para matar pessoas) não mostra que são estúpidos ou que são vítimas ideológicas. Só prova que não se importam de matar.

Felizmente são poucos. É 12 vezes mais provável morrer acidentalmente sufocado na cama do que ser assassinado pelos assassinos psicopatas e estúpidos a quem chamamos terroristas.

Não são terroristas. São assassinos estúpidos e facilmente convencidos.

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