Morreu o embaixador russo na ONU, Vitali Churkin

Representante permanente morreu aos 64 anos em Nova Iorque, depois de mais de dez anos no cargo.

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Churkin representava a Rússia na ONU desde 2006 Keith Bedford / Reuters

O representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vitali Churkin, morreu esta segunda-feira em Nova Iorque, do que parece ter sido uma paragem cardíaca. A notícia foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Churkin morreu na véspera de completar 65 anos de forma "súbita", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. O embaixador estava no seu gabinete quando se sentiu indisposto e foi levado para o hospital, onde acabou por morrer, de acordo com o embaixador adjunto russo na ONU, Vladimir Safronkov, citado pela Associated Press. A causa da morte não foi ainda avançada.

O diplomata tinha uma longa carreira iniciada nos anos 1980 na embaixada soviética nos EUA, tendo ocupado o posto de embaixador na Bélgica e no Canadá antes de ser colocado na ONU em 2006.

As Nações Unidas "estão chocadas" com esta morte, disse o secretário-geral, António Guterres, citado pela agência Tass, estendendo os pêsames a Moscovo.

O Presidente Vladimir Putin está "muito perturbado" com o sucedido, e dava muito valor ao profissionalismo e talento diplomático de Churking, dizem as agências noticiosas russas, que citam fontes oficiais do Kremlin.

Churking era um vigoroso defensor da política russa no Conselho de Segurança - mais recentemente dos intensivos bombardeamentos russos da cidade de Alepo, na Síria, para derrotar os rebeldes que mantinham a resistência a Bashar Al-Assad.

 

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