Justiça sul-coreana pede 12 anos de prisão para herdeiro da Samsung

O empresário foi acusado e ter pago milhões de dólares em subornos a amiga da ex-Presidente da Coreia do Sul.

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Lee Jae-yong arrisca-se a pena de, pelo menos, cinco anos de cadeia Reuters/POOL

O Ministério Público sul-coreano pediu esta segunda-feira a condenação do herdeiro do gigante Samsung a 12 anos de prisão pelo papel no escândalo de corrupção que levou à destituição da ex-Presidente Park Geun-hye. O pedido do Ministério Público encerra quatro meses de audiências sobre as alegações contra Lee Jae-yong, que, caso seja condenado, arrisca-se a ser condenado a, pelo menos, cinco anos de cadeia.

Lee Jae-yong, de 49 anos, vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, foi acusado de ter pago 38 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de euros) em subornos à confidente de Park, Choi Soon-sil.

Conhecida como “Rasputina”, Choi Soon-sil é a figura central no escândalo de corrupção e tráfico de influências que abalou a Coreia do Sul e levou à destituição da ex-Presidente Park, primeira mulher eleita para o cargo.

Segundo a acusação, esses pagamentos teriam sido efectuados pela Samsung para obter "luz verde" do Governo para a fusão controversa entre a C&T e a Cheil Industries, em 2015. A fusão foi denunciada por vários accionistas.

Lee, que se tornou no patrão de facto da Samsung, depois de o pai ter sofrido um ataque de coração em 2014, negou todas as acusações contra si.

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