Mais de 200 mortos em deslizamento de terras na República Democrática do Congo

"Há muitas pessoas que não vamos conseguir salvar", reconhece vice-governador.

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Para além de desastres naturais, o leste da RD Congo continua a ser palco de conflitos armados. PHIL MOORE

O número de mortes de um desabamento de terras na quarta-feira na República Democrática do Congo subiu para mais de 200, dizem responsáveis do país citados pela emissora britânica BBC.

A maioria dos mortos moravam numa comunidade piscatória num lago no nordeste do país. 

Chuvas fortes levaram uma parte de uma montanha a desabar, e os serviços de emergência e regate não conseguem movimentar algumas das partes mais pesadas. Isto quer dizer que a esperança de encontrar e retirar sobreviventes dos escombros é muito diminuta.

"Há muitas pessoas que não vamos conseguir salvar", reconheceu o vice-governador da província de Ituri, Pacifique Keta, à Reuters. "O salvamento é muito complicado porque há montanhas em todo o lado, o que torna o acesso muito complicado."

Muitos locais na África ocidental e central são vulneráveis a deslizamentos de terras por causa da grande desflorestação e de construção irregular em bases de montanhas.

Também esta semana, na Serra Leoa, mais de 400 pessoas morreram depois de um deslizamento de terras - e outras 600 estavam desaparecidas.

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