Libertado sueco mantido refém durante seis anos pela Al-Qaeda

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Suécia anuncia a libertação de Johan Gustafsson, mantido refém pela Al-Qaeda, no Mali, desde 2011.

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Johan Gustafsson tinha 36 anos quando foi raptado pela Al-Qaeda em 2011, agora tem 42 LUSA/MARCUS ERICSSON

Johan Gustafsson tinha 36 anos quando foi raptado pela Al-Qaeda em 2011. Seis anos depois está finalmente a caminho da Suécia, anunciou, esta segunda-feira, o Ministério das Negócios Estrangeiros do país, em comunicado.

É “com grande alegria que anuncio a libertação de Johan Gustafsson, e o seu regresso à Suécia”, diz Wallström, em comunicado citado pela BBC. A responsável pela diplomacia sueca acrescenta ainda que Johan está “feliz e entusiasmado".

O comunicado fala de uma parceria entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a polícia sueca e autoridades estrangeiras, mas sem entrar em detalhes quanto aos termos do regresso do refém. “A sua libertação deve-se à cooperação do Governo e da polícia da Suécia com as autoridades estrangeiras”, acrescenta a ministra.

"Peço a todos que mostrem respeito por Johan e pela sua família e que os deixem decidir quando quiserem falar", pediu ainda ministra.

Johan Gustafsson foi sequestrado juntamente com o cidadão sul-africano Stephen McGowan e o holandês Sjaak Rijke. A Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM) acabou por reinvidicar a responsabilidade pelos sequestros.

Gustafsson foi raptado em Timbuktu quando pretendia viajar de mota até à África do Sul, juntamente com o sul-africano Stephen Malcolm McGowan e o holandês Sjaak Rijke, em Novembro de 2011.

Desde então, foram divulgados vídeos dos reféns mantidos em cativeiro pela AQMI, onde era exigido dinheiro pela libertação dos três cidadãos.

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