E se Trump defecasse em cima da secretária? Jornalista da CNN arrepende-se de comentário

Anderson Cooper ridicularizou apoio a Trump. Mais tarde, o jornalista acabou por pedir desculpas no Twitter.

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O repórter da CNN, Anderson Cooper Reuters/DANNY MOLOSHOK

No programa de sexta-feira da CNN, o jornalista norte-americano Anderson Cooper interrompeu a intervenção do comentador político Jeffrey Lord, um conhecido apoiante do Presidente Donald Trump com uma frase de que se viria a arrepender. Confrontado com vários exemplos dos recentes escândalos que abalam a Adminsitração Trump, Jeffrey Lord justificava sem hesitação as acções do republicano. Aparentemente exasperado, o jornalista disse então a Lord que até se Trump “c***sse na sua secretária” o comentador continuaria a poiar o Presidente.

“O quê?”, perguntou Lord, rindo-se da afirmação. “Quer dizer, não sei o que é que ele poderia fazer para que não o defendesse”, acrescentou o jornalista. Mais tarde, Cooper pediu desculpas no Twitter, afirmando estar “arrependido pela frase grosseira”, admitindo ainda que não tinha sido profissional. Segundo a CNN, Cooper e Lord falaram pessoalmente após o incidente, e o comentador disse não se sentir ofendido.

O tema do debate era a demissão do director do FBI, James Comey, por Donald Trump, e todo o rol de polémicas que se seguiram ao afastamento. Na sexta-feira, o New York Times noticiou que o Presidente norte-americano terá dito durante um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que o despedimento de Comey aliviava a “grande pressão” que sentia em relação à investigação sobre as possíveis ligações da campanha do republicano a Moscovo. “Despedi o director do FBI. Ele era maluco”, terá dito Trump durante a reunião. A insóltia afirmação de Anderson surgiu depois de perguntar a Lord se concordava as alegadas afirmações de Trump. 

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