Confrontos entre exército e grupo islamista matam 21 pessoas nas Filipinas

Islamistas tentaram ocupar a câmara municipal, um hospital e uma prisão em cidade de Mindanau. Presidente Duterte pondera alargar a lei marcial a todo o país.

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Pelo menos 21 pessoas morreram e 31 ficaram feridas na cidade filipina de Marawi, na ilha de Mindanau, durante confrontos entre tropas governamentais e terroristas do grupo islamista Maute, com ligações ao Daesh, informou esta quinta-feira a imprensa daquele país, citando as autoridades locais.

Naquela cidade do Sul das Filipinas membros do grupo terrorista terão ocupado um hospital, a câmara municipal e uma prisão, queimado prédios, decapitado um chefe da polícia, atacado uma catedral católica, sequestrando um padre e os seus fiéis, e erguido a bandeira negra do Daesh, noticiaram autoridades regionais.

Entre os mortos estão 13 militantes do grupo, disse o porta-voz das forças armadas das filipinas, o coronel Edgard Arevalo. Nos confrontos morreram também cinco soldados e dois polícias, tendo 31 soldados ficado feridos, segundo o porta-voz militar.

Foi também comunicada a libertação de 120 civis que haviam sido sequestrados pelo Maute e utilizados como escudo humano, entre eles 21 funcionários hospitalares.

A violência terá irrompido na terça-feira depois de o exército ter invadido o esconderijo de Isnilon Hapilon, um comandante do grupo Abu Sayyaf, outro grupo islamista que opera em Mindanau e que prometeu fidelidade ao Daesh, e que está na lista dos terroristas mais procurados pelos Estados Unidos.

O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, viu-se obrigado a abreviar a sua visita à Rússia e a impor na terça-feira em todo o arquipélago de Mindanao a lei marcial pelo período de 60 dias, depois de terem sido registados os primeiros violentos confrontos entre as forças armadas filipinas e os islamitas. Duterte disse na quarta-feira que poderá alargar a lei marcial a todo o país.

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