Colisão de dois comboios faz 36 mortos e 123 feridos no Egipto

Os acidentes ferroviários no país não são novidade e fazem com que os egípcios peçam, há anos, maior segurança nos transportes. De acordo com uma investigação inicial, um dos maquinistas será o responsável pela colisão.

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A colisão de dois comboios de passageiros na cidade de Alexandria, no Egipto, provocou 36 mortos e 123 feridos nesta sexta-feira, segundo o jornal egípcio Ahram Online, que cita o porta-voz do ministro da Saúde egípcio. O procurador-geral do país, Nabil Sadiq, ordenou a abertura de uma investigação às causas do acidente, que ainda não são conhecidas. 

Segundo a BBC, um dos comboios tinha partido do Cairo, capital do país, e outro era procedente de Port Said. Acabaram por colidir em Alexandria, na zona Norte do país, onde estiveram presentes as equipas de socorro (em que se contavam, pelo menos, 75 ambulâncias). Segundo uma fonte ouvida pela Reuters, a causa mais provável para o acidente terá sido um erro nas ligações entre as linhas de caminhos-de-ferro. Mas o governante da cidade de Alexandria, Mohammed Soltan, refere que uma investigação inicial dá a entender que o maquinista de um dos comboios envolvidos foi o responsável pela colisão, por não ter visto um sinal. 

A colisão aconteceu às 14h15 locais (13h15 em Lisboa), perto da estação suburbana de Khorshid, na região Este de Alexandria. “O comboio em que eu ia estava a andar muito rápido”, contou um dos passageiros, Moumen Youssef. “Quando dei por mim, estava no chão. Assim que saímos, vimos quatro carruagens esmagadas e muita gente no chão”, acrescentou.

Os acidentes com comboios não são novidade no Egipto, havendo, com alguma frequência, episódios mortais. Isto deve-se, em grande parte, às más condições dos veículos e das ferrovias e ainda ao incumprimento das normas de circulação, o que gera indignação entre os egípcios, que pedem maior segurança rodoviária no país. 

Em Janeiro de 2013, um descarrilamento de um comboio militar no Cairo provocou 19 feridos e mais de uma centena de feridos — alguns meses antes, a colisão de um comboio com um autocarro escolar no Sul do Cairo tirou a vida a 48 crianças. Esta última colisão fez com que o então ministro dos Transportes egípcio, Mohamed Rashad, se demitisse do cargo. 

Um dos mais graves acidentes do género no Egipto aconteceu em 2002, quando um comboio que se dirigia para o Sul do país se incendiou e provocou a morte a 373 pessoas. Em 2006, um comboio de passageiros chocou com outro de mercadorias a norte do Cairo, matando cinco pessoas e ferindo cerca de 30, semanas depois de um outro acidente ter matado 58 passageiros.

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Posted by ????? ??????? ????? - Aljazeera Mubasher Channel? on Friday, 11 August 2017
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