Ataques aéreos na Síria matam "dezenas de civis"

Observatório Sírio dos Direitos Humanos diz que raides sobre territórios controlados pelo Estado Islâmico mataram pelo menos 39 civis.

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O Estado Islâmico controla territórios no Norte da Síria, onde se localiza a cidade de Raqqa, alvo dos raides deste sábado Reuters

Apesar do cessar-fogo, em vigor desde há três semanas, e da retirada parcial da aviação russa, anunciada esta semana, a Síria continua a contabilizar baixas civis em batalhas armadas. Neste sábado, 39 pessoas terão morrido, incluindo sete mulheres e cinco crianças, segundo dados avançados pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não-governamental sediada em Lodres.

Na semana em que se assinalaram os cinco anos do início do conflito sírio, que começou com uma revolta contra o regime de Bashar al-Assad, o número de vítimas civis continua a engrossar. Segundo as agências Reuters e AFP, as baixas registadas neste sábado devem-se a raides aéreos levados a cabo nos subúrbios da cidade de Raqqa, territórios situados no Norte da Síria e controlados pelo Estado Islâmico.

O cessar-fogo, em vigor numa altura em que decorrem conversações de paz, não incluem alvos estratégicos dos grupos terroristas da Al-Qaeda ou do Estado Islâmico (EI) e Raqqa é, de facto, a capital destes jihadistas. Em simultâneo com os ataques do regime , que continua a contar com algum apoio militar da aviação russa, com o objectivo de enfraquecer o EI e levar reforços de Raqqa para a cidade antiga de Palmira, na região Centro do país, foram conduzidos cerca de 70 ataques aéreos à volta de Palmira, também dominada pelo EI. Segundo o director daquele observatório, citado pela AFP, terão morrido 18 jihadistas.

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