A tragédia da Germanwings não a atingiu, mas fingiu luto para viajar sem pagar

Uma mulher foi condenada esta quarta-feira por ter fingido ser familiar de uma das vítimas do voo da Germanwings que se despenhou em Março de 2015.

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No total, a mulher causou à companhia alemã despesas superiores a 15 mil euros ALBERT GEA/Reuters

Uma mulher de 35 anos fingiu ser prima de uma das vítimas do voo da Germanwings que se despenhou nos Alpes a 24 de Março de 2015 para usufruir de viagens e estadias gratuitas que a companhia alemã disponibilizou para os familiares das vítimas. Agora, foi condenada a um ano de prisão com pena suspensa, por um tribunal alemão da cidade de Colónia.

Durante o último ano, a mulher visitou França duas vezes e levou consigo os filhos e um amigo. A escolha da estadia na cidade francesa de Marselha recaiu sobre um hotel de luxo, causando mais de 15 mil euros de despesa à Lufthansa, empresa que detém a companhia aérea de viagens de baixo-custo Germanwings.

A sentença ainda não é final, uma vez que a mulher não compareceu ao tribunal, pelo que tem ainda o direito de solicitar uma nova audiência, disse o tribunal em comunicado, citado pela agência AFP. De acordo com a agência de notícias, o tribunal de Colónia foi notificado pouco antes do início do julgamento que a mulher estava no hospital.

A queda do avião da Germanwings nos Alpes franceses, provocou a morte a todas as 150 pessoas que seguiam a bordo. Segundo os investigadores, o co-piloto, Andreas Lubitz, começou a ter sintomas consistentes com um episódio de depressão psicótica em Dezembro de 2014, três meses antes do fatídico voo e foi apontado como o responsável pelo acidente.

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