Violinista Malú Garcia estreia em palco o seu projecto instrumental entre dois mundos

O seu território é o da música clássica, mas a violonista Malú Garcia decidiu aventurar-se por outros caminhos, dando vida a um projecto que, segundo se anuncia, “incorpora estilos como fado, morna, world music, tango e jazz”. Vai apresentá-lo ao vivo pela primeira vez em palco, no Teatro-Cine de Torres Vedras, dia 2 de Outubro às 21h30, e prepara-se para lançar um álbum em 2022. Como amostra de tudo isto, e na continuação de outros temas já estreados nas plataformas digitais desde há um ano (como Paradigmas, em Outubro de 2020 e Lágrima d’vinho, já em Janeiro deste ano) estreia este sábado um novo single e videoclipe, filmado em Sintra, a que deu o nome de Dois mundos, que na verdade é onde ela musicalmente se encontra. Acompanham regularmente Malú Garcia (violino) Pedro Baião (piano), Bernardo Romão (guitarra portuguesa), Sebastian Scheriff (percussão) e Ricardo Marques (contrabaixo), formação que já se apresentou num dos concertos em streaming d’A Casinha, em Junho.

Segundo a sua biografia oficial, Malú Garcia iniciou os seus estudos musicais aos 6 anos na Academia de Música de Santa Cecília, em Lisboa, onde actualmente é professora, começando a tocar violino aos 8. Participou em masterclasses com professores em Portugal, Inglaterra, Alemanha, País de Gales e Espanha. Em 2013, foi seleccionada para a JOP (Jovem Orquestra Portuguesa) e em 2014 para integrar na Young Franco-German-Hungarian Philharmonics com o maestro Nicolaus Richter. Em Junho de 2015, terminou a sua licenciatura na Universidade de Évora em Música, ramo do violino, com o professor Valentin Stefanov. E entre 2016 e 2018 foi bolseira pela Royal Welsh College of Music and Drama em Cardiff, no Reino Unido, onde tirou uma Pós-Graduação em Performance (Violino). Ainda no Reino Unido, foi seleccionada para o ensemble String Soloists, onde trabalhou com maestros como Valery Gergiev. Em 2018, fez parte do Projecto Ibérico Orquestral, com os músicos da Orquestra Sinfónica de Castilla y León (Espanha) e teve uma Menção Honrosa no Festival Verão Clássico, onde participou com o Trio Presságio. Colabora regularmente com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Sintra Estúdio de Ópera e a Orquestra Sem Fronteiras.