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Porque a razão de ser de um carro é a estrada

Entre um Rolls Royce de 1913 e futuros clássicos, estima-se que tenham participado mais de 700 carros no desfile pela marginal do Cascais Classic Motorshow

A utilização de um carro clássico depende de pessoa para pessoa. Quem o diz é Luís Cunha, secretário geral do ACP Clássicos. “Há coleccionadores que os usam com frequência – saem todos os fins-de-semana para ir comprar o jornal ou passear com a família – e há outros que saem apenas em ocasiões muito especiais, porque as pessoas ou não estão muito habituadas a andar com os carros ou têm medo de que aconteça alguma coisa”. O Cascais Classic Motorshow, que aconteceu este fim-de-semana em Cascais, foi criado precisamente para tirar os clássicos das garagens, porque, conta Luís Cunha, “os automóveis só têm razão de ser se tiverem o seu ambiente natural que é a estrada”. 

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