Dança

Diana Niepce assume-se com um "D" grande e desafia-se em "O Outro Lado da Dança"

Em O Outro Lado da Dança, que esta sexta-feira se estreia em Coimbra integrada na programação do Citemor, a coreógrafa e intérprete leva consigo para o palco as vozes dos invisíveis na história da dança: os corpos fora da norma.

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Há uma voz interior que acompanha a bailarina e coreógrafa Diana Niepce enquanto ensaia movimentos em contraluz. Todos ouvimos o seu solilóquio em voz off, enquanto “rasga o corpo por dentro e mostra as entranhas” em O Outro Lado da Dança, que se estreia esta sexta-feira, em Coimbra, no Teatro da Cerca de São Bernardo, integrado na programação do festival de artes performativas de Montemor-o-Velho, Citemor. Interessa-lhe puxar o seu corpo ao limite, um corpo de quem “amassa, pisa, rebola”, explorar a gravidade e falar sobre corpo fora da norma desta “fábrica de opressão de corpos” em que se tornou a dança, diz em conversa com o PÚBLICO.

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