Não houve ensaios ou disparos de novos mísseis, como a Coreia do Sul temeu durante toda a semana. Em vez disso, Kim Jong-un quis celebrar os 69 anos da fundação da República Popular da Coreia com uma faustosa recepção para os cientistas e militares envolvidos no programa nuclear do país, que atingiu um importante marco no domingo passado com o seu sexto e maior ensaio.

As fotografias divulgadas pela agência estatal KCNA não revelam quando decorreu a celebração, mas várias fontes indicam que o banquete, acompanhado de um muito coreografado concerto no Teatro do Povo, em Pyongyang, aconteceu no sábado para comemorar o “sucesso perfeito do teste da bomba de hidrogénio”, um acontecimento “auspicioso na história da Coreia do Norte”, segundo o regime.

Numa das imagens, o jovem líder norte-coreano, de sorriso rasgado, surge de mãos dadas com dois dos cientistas que foram centrais para o programa: Ri Hong Sop, chefe do Instituto de Armas Nucleares da Coreia do Norte, e Hong Sung Um, vice-director do Departamento da Indústria de Munições do Partido dos Trabalhadores, ambos agora na mira das sanções internacionais.