Médio Oriente

Mossul foi libertada. E agora?

Habitantes iraquianos fazem fila para receber comida Reuters/ERIK DE CASTRO
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Habitantes iraquianos fazem fila para receber comida Reuters/ERIK DE CASTRO

Esta quinta-feira, o Iraque - oito meses após ter iniciado a batalha de Mossul - tomou as ruínas da mesquita al-Nuri e declarou o fim do califado do Daesh. As pessoas que fugiram dos jihadistas e abandonaram a cidade estão agora a voltar para as suas casas, ou aquilo que resta delas.

A libertação da cidade devia ser motivo de festejo. Mas, quem não saiu de Mossul - e viveu três anos a ver a sua cidade a tornar-se em ruínas - é agora acusado de ter colaborado com o Daesh. De acordo com a agência de notícias Reuters, centenas de famílias terão recebido cartas ameaçadoras e um prazo para deixarem Mossul, por suspeita de terem colaborado com a organização terrorista que ocupou a cidade em 2014. A situação já levou a uma intervenção pública da Organização das Nações Unidas (ONU), que está preocupada com as expulsões forçadas que diz estarem a ser levadas a cabo pelas tropas no terreno.

Oito meses depois do início da batalha de Mossul, o território está livre do controlo do Daesh, mas a segunda cidade do Iraque continua num clima de grande tensão
Oito meses depois do início da batalha de Mossul, o território está livre do controlo do Daesh, mas a segunda cidade do Iraque continua num clima de grande tensão Reuters/ERIK DE CASTRO
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A situação já levou a uma intervenção pública da Organização das Nações Unidas (ONU), que está preocupada com as expulsões forçadas que diz estarem a ser levadas a cabo pelas tropas no terreno
A situação já levou a uma intervenção pública da Organização das Nações Unidas (ONU), que está preocupada com as expulsões forçadas que diz estarem a ser levadas a cabo pelas tropas no terreno Reuters/ERIK DE CASTRO
Centenas de famílias, segundo a agência de notícias Reuters, terão recebido cartas ameaçadoras e um prazo para deixarem Mossul, por suspeita de terem colaborado com a organização terrorista
Centenas de famílias, segundo a agência de notícias Reuters, terão recebido cartas ameaçadoras e um prazo para deixarem Mossul, por suspeita de terem colaborado com a organização terrorista Reuters/ERIK DE CASTRO
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Mossul tinha 1,5 milhões de habitantes, era um importante centro político e económico e foi o último bastião do Daesh no Iraque. Daí a importância estratégica mas também simbólica da conquista da cidade
Mossul tinha 1,5 milhões de habitantes, era um importante centro político e económico e foi o último bastião do Daesh no Iraque. Daí a importância estratégica mas também simbólica da conquista da cidade Reuters/ERIK DE CASTRO
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Desde quinta-feira, a Reuters distrubui fotografias que mostram também civis iraquianos a regressarem a Mossul. São pessoas que fugiram dos jihadistas e que agora voltam depois da libertação da cidade
Desde quinta-feira, a Reuters distrubui fotografias que mostram também civis iraquianos a regressarem a Mossul. São pessoas que fugiram dos jihadistas e que agora voltam depois da libertação da cidade REUTERS/Alaa Al-Marjani
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