Lusa vai fazer estudo de viabilidade de agência de notícias de Timor-Leste

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Foram assinados protocolos com o Estado Português, a agência Lusa, a RTP, o Cenjor e a Universidade Católica Foto: Filipe Arruda

A agência Lusa vai realizar até Novembro o estudo de viabilidade da criação da Agência de Notícias de Timor-Leste (ETNA), disse nesta quarta-feira o ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros timorense.

Em declarações aos jornalistas após a assinatura de protocolos de cooperação com Miguel Relvas em representação do Estado português, Hermenegildo Pereira salientou a cooperação entre a Lusa e a ETNA - ainda em embrião - desde 1997, e referiu que essa parceria que agora é reforçada foi “essencial” para revelar ao mundo o que se passava em Timor-Leste.

“A cooperação não é recente já que foi acordada em 1997”, assinalou o ministro destacando também que a Lusa está permanentemente em Timor-Leste desde 1999. Além de um protocolo genérico com o Estado Português, foram também rubricados os protocolos adicionais que envolvem a agência Lusa, a RTP, o Cenjor e a Universidade Católica, tendo cada uma das empresas ou entidade estado representada na cerimónia que decorreu no Palácio do Governo da capital timorense.

Além da Lusa, representada pelo seu presidente, Afonso Camões, o ministro Hermenegildo Pereira salientou também a cooperação do Cenjor no apoio à formação de jornalistas locais, a RTP que “tem ajudado na evolução” da televisão e rádio públicas e referiu que Timor-Leste “quer mais formação para colmatar lacunas”. “Portugal tem, sem dúvida, uma experiência que Timor-Leste tem que saber usufruir”, acrescentou o ministro ao salientar que o país tem aproveitado essa experiência.

Por isso, disse, o que hoje foi assinado “dá continuidade e eleva o vigor e a determinação dos nossos Governos em prosseguir com o mesmo processo e de avançar com a consolidação da capacitação individual e o nível de profissionalismo dos media”. Hermenegildo Pereira, disse ainda que o estudo de viabilidade da agência noticiosa timorense “é uma pedra crucial” para o futuro de forma a inscrever no orçamento do país para 2013 as verbas necessárias para a sua criação.

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