Veículos eléctricos substituem frota a diesel do município do Porto

Abertura de concurso público para aluguer de 390 veículos foi aprovada na reunião do executivo desta terça-feira

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O vereador do Ambiente quer o Porto "cada vez mais sustentável" Diogo Baptista

A Câmara do Porto vai trocar grande parte da sua frota municipal, adquirindo 390 veículos eléctricos. A proposta de abertura de um concurso público para o aluguer destes veículos foi aprovada na reunião do executivo desta terça-feira e contou apenas com a abstenção da CDU. O vereador do Ambiente, Filipe Araújo, afirmou que este “é o primeiro grande procedimento público que se foca na mobilidade eléctrica em Portugal”.

Manuel Pizarro, vereador da Habitação e Acção Social, não poupou nos elogios ao colega do Ambiente, afirmando mesmo que a mudança na frota municipal é “das mais importantes medidas tomadas neste mandato”. “É uma medida que orgulha a cidade”, disse.

Filipe Araújo destacou que os novos veículos vão “conduzir a cidade a uma frota cada vez mais sustentável”, colocando o Porto à frente nas preocupações com a redução de emissões de CO2. “A cidade do Porto tem a oportunidade de liderar, induzindo um comportamento que esperamos venha a contagiar outros sectores públicos e privados”.

Na reunião desta terça-feira esteve também o arquitecto André Campos, a apresentar a proposta para o já anunciado parque de estacionamento subterrâneo no Largo Capitão Pinheiro Torres de Meireles, mais conhecido como Largo de Cadouços, na Foz do Douro. Sem que se tenha acrescentado quase nada ao que já fora divulgado em Fevereiro – com a excepção da introdução de um quiosque no largo e a indicação de que se pretende plantar no local 49 árvores, em vez das actuais 19 – o tema levou o vereador do PSD Ricardo Almeida a questionar o presidente Rui Moreira sobre uma petição que corre na internet contra a construção do parque. O autarca disse desconhecer o documento, que ao final da tarde desta terça-feira, contava com 392 assinaturas.

A vereadora da Mobilidade, Cristina Pimentel, garantiu que a construção deste parque foi identificada como “absolutamente prioritária” num estado desenvolvido pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 2013 e actualizado em 2015, que apresentou ainda a zona de Costa Cabral como o outro local da cidade a necessitar de um destes “pequenos parques de proximidade”.

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