Unidade de Saúde da Guarda instala sistema de informação para melhorar serviços

Unidade de Saúde presta assistência a cerca de 150 mil habitantes.

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Não há documentação de reacção adversa às vacinas, assegura Direcção-Geral de Saúde AFP/Arquivo

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda iniciou o processo de implementação de um sistema de informação, que custa 1,2 milhões de euros e que significará uma "revolução silenciosa" para os serviços, foi esta terça-feira anunciado. Segundo o presidente do Conselho de Administração (CA) da ULS da Guarda, Carlos Rodrigues, o denominado Sistema de Informação SAMA 2020, ligará os hospitais da Guarda e de Seia e 13 centros de saúde do distrito (excepto Aguiar da Beira).

O projecto global, que aquele responsável considera ser uma "revolução silenciosa", é executado no âmbito de uma candidatura ao Portugal 2020, no valor global de 1,2 milhões de euros.

Carlos Rodrigues adiantou esta terça-feira à agência Lusa que a ULS está a dar prioridade à instalação do sistema de informação no serviço de farmácia do Hospital Sousa Martins da Guarda. "Daqui a um mês ou dois" já estará instalado o sistema da farmácia, seguindo-se os restantes serviços, uma vez que a execução do projecto "é constante" e "vai demorar bastante tempo", disse.

O presidente da ULS da Guarda adianta que naquela unidade de saúde "já houve formação em modernização administrativa e outras condições prévias" para iniciar o processo nos vários serviços.

A implementação do sistema de informação "criará uma eficácia muito grande" nos serviços, porque actualmente para calcular os custos de determinado tipo de internamento "é preciso fazer as variáveis todas à mão", observou.

O novo programa permitirá "ter automaticamente esses custos e toda a combinação de variáveis possíveis e isso revoluciona praticamente a gestão", disse Carlos Rodrigues à Lusa.

O arranque da instalação do novo sistema estava previsto para Abril, mas conheceu um atraso e a autorização só foi obtida em Junho, mas o responsável garante que agora "vai tudo ser [executado] em cadeia". "A prioridade absoluta foi dada para a farmácia, porque é a área onde se gasta mais dinheiro, devia haver maior controlo, maior monitorização. Aí vamos logo recuperar alguma eficácia e eficiência com o sistema de informação, mas todos os outros sistemas de informação vão atingir toda a ULS", concluiu.

A ULS da Guarda integra dois hospitais (Hospital Sousa Martins - Guarda e Nossa Senhora de Assunção - Seia) e 13 centros de saúde e presta assistência a cerca de 150 mil habitantes.

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