Município protege pedreiras que estiveram na origem do mosteiro da Batalha

O objectivo passa por "preservar a origem arqueológica da pedreira" e criar um ponto de interesse turístico.

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O Mosteiro de Santa Maria da Vitória integra a lista do Património da Humanidade da UNESCO desde 1983 pedro cunha

O município da Batalha anunciou ontem que está a proteger as pedreiras que estiveram na origem do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, tendo em conta que a exploração de pedra é um dos sectores económicos mais determinantes no concelho.

O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, disse à agência Lusa que procedeu à fixação da Zona Especial de Protecção do Sítio de Interesse Municipal da Pedreira Histórica de Valinho do Rei e do Sítio de Interesse Municipal da Pedreira Histórica de Pidiogo, na freguesia de Reguengo do Fetal, no distrito de Leiria, para proteger os espaços que estiveram na origem do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

“As pedreiras históricas já estavam classificadas, mas apenas o sítio. Havia alguma pressão para a exploração de pedra, pelo que decidimos criar uma zona especial de protecção de 50 metros para que os locais ficassem salvaguardados”, assegurou.

O autarca revelou ainda que está a ser desenvolvido um projecto com especialistas da Universidade de Aveiro e com a Direcção-Geral do Património Cultural para ser criado um espaço “com potencial cultural e arqueológico que tem ligações com a construção do mosteiro da Batalha”.

O presidente reforçou que esta medida é uma forma de “preservar a origem arqueológica da pedreira” e “criar um novo ponto de interesse, com potencial turístico, que irá ajudar a contar a história da construção do mosteiro”.

Paulo Batista Santos adiantou que, no dia do município, que se assinalou na segunda-feira, foi lançado o livro Anatomia de Um Mosteiro — Estudo Geofísico do Mosteiro da Batalha, coordenado por Manuel Senos Matias e que envolveu os investigadores da Universidade de Aveiro Fernando Almeida e João Ribeiro, Rui Moura, da Universidade do Porto, o director do monumento, Joaquim Ruivo, e o vereador da Câmara da Batalha, Nuno Barraca.

“Este estudo procura demonstrar a saúde e algumas patologias do mosteiro e sinalizar a pedra que foi usada para a sua construção. É um livro que está a suscitar muito interesse e que nos vai ajudar a tomar algumas decisões técnicas na intervenção que iremos fazer na frente do mosteiro”, precisou. Segundo Paulo Batista Santos, o monumento, que é Património Mundial da UNESCO, “carece de intervenção na fachada principal” e o município já candidatou a obra a fundos comunitários. Lusa O município da Batalha anunciou ontem que está a proteger as pedreiras que estiveram na origem do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, tendo em conta que a exploração de pedra é um dos sectores económicos mais determinantes no concelho.

O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, disse à agência Lusa que procedeu à fixação da Zona Especial de Protecção do Sítio de Interesse Municipal da Pedreira Histórica de Valinho do Rei e do Sítio de Interesse Municipal da Pedreira Histórica de Pidiogo, na freguesia de Reguengo do Fetal, no distrito de Leiria, para proteger os espaços que estiveram na origem do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

“As pedreiras históricas já estavam classificadas, mas apenas o sítio. Havia alguma pressão para a exploração de pedra, pelo que decidimos criar uma zona especial de protecção de 50 metros para que os locais ficassem salvaguardados”, assegurou.

O autarca revelou ainda que está a ser desenvolvido um projecto com especialistas da Universidade de Aveiro e com a Direcção-Geral do Património Cultural para ser criado um espaço “com potencial cultural e arqueológico que tem ligações com a construção do mosteiro da Batalha”.

O presidente reforçou que esta medida é uma forma de “preservar a origem arqueológica da pedreira” e “criar um novo ponto de interesse, com potencial turístico, que irá ajudar a contar a história da construção do mosteiro”.

Paulo Batista Santos adiantou que, no dia do município, que se assinalou na segunda-feira, foi lançado o livro Anatomia de Um Mosteiro — Estudo Geofísico do Mosteiro da Batalha, coordenado por Manuel Senos Matias e que envolveu os investigadores da Universidade de Aveiro Fernando Almeida e João Ribeiro, Rui Moura, da Universidade do Porto, o director do monumento, Joaquim Ruivo, e o vereador da Câmara da Batalha, Nuno Barraca.

“Este estudo procura demonstrar a saúde e algumas patologias do mosteiro e sinalizar a pedra que foi usada para a sua construção. É um livro que está a suscitar muito interesse e que nos vai ajudar a tomar algumas decisões técnicas na intervenção que iremos fazer na frente do mosteiro”, precisou. Segundo Paulo Batista Santos, o monumento, que é Património Mundial da UNESCO, “carece de intervenção na fachada principal” e o município já candidatou a obra a fundos comunitários.

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