Ministro da Educação promete retomar obras em escola do Seixal "este ano lectivo"

A escola de João de Barros, em Corroios, é uma das 37 escolas do país onde as obras de intervenção foram suspensas. O ministro visitou as instalações esta segunda-feira e garantiu que o processo está desbloqueado.

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Os alunos têm aulas em "contentores" há seis anos DR

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu esta segunda-feira que o processo de requalificação da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, Seixal, está desbloqueado, e mostrou-se convicto de que as obras deverão começar "durante este ano lectivo". Tal como o PÚBLICO conta, a escola João de Barros está a aguardar obras desde 2011, altura em que as intervenções foram suspensas. 

"Neste momento estamos em condições de dizer que, a breve trecho, a obra se reiniciará para que esta escola possa ter o seu projecto pedagógico potenciado, alavancado, e para que, de certa forma, o desígnio principal da escola pública se possa cumprir nesta escola, como agora se cumpre, não obstante as condições infraestruturais desta escola", disse o ministro.

"Todo o processo está desbloqueado. Está em curso um concurso internacional", acrescentou Tiago Brandão Rodrigues durante uma visita àquele estabelecimento de ensino, convicto de que as obras deverão recomeçar durante o ano lectivo em curso.

O ministro da Educação lembrou ainda que os trabalhos de requalificação começaram há seis anos, mas foram interrompidos pouco depois de terem tido início, devido a divergências com a empresa que fazia a obra. Os professores esperam que a requalificação da Escola Secundária João de Barros seja prioritária para o ministro da Educação, como disse à Lusa Paula Duarte, professora de português naquele estabelecimento de ensino.

"A degradação começa pelo facto de estarmos há seis anos em contentores, por não termos condições nas salas de aula, nomeadamente condições acústicas e falta de material que poderíamos utilizar. As coisas não funcionam, estão a começar a degradar-se seriamente. Os professores ainda conseguem preparar os alunos, mas esperamos que o problema se torne prioritário e que haja celeridade em relação à requalificação desta escola", disse. com Lusa

 

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