Igreja de Santa Clara vai encerrar dois anos para restauro

O edifício está classificado como Monumento Nacional é um dos mais belos exemplos do país do barroco joanino.

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Maria João Gala

Dois anos e 1,5 milhões de euros. É quanto é necessário para concluir o restauro da Igreja de Santa Clara, no Porto, que foi já alvo de uma intervenção de emergência, muito centrada na cobertura e no combate a uma infestação de térmitas. A Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) anunciou, em comunicado, a intenção de avançar com a 2.ª fase dos trabalhos já este ano.

Para que tal aconteça, basta apenas que seja aprovada a candidatura a fundos comunitários que a DRCN já apresentou, e que deverá cobrir 85% dos custos estimados. Os trabalhos vão agora passar para a “conservação e restauro de todo o património integrado”, informa a direcção-regional, pormenorizando que os trabalhos irão incidir “nos retábulos, pinturas, azulejaria, requalificação do coro-alto e instalações eléctricas”.

 A expectativa da DRCN é que os trabalhos comecem no 2º semestre deste ano, ficando a igreja encerrada durante a intervenção por um prazo previsto de dois anos.

Classificada como Monumento Nacional desde 1910, a Igreja de Santa Clara é rica em talha dourada e é considerada um dos melhores exemplares nacionais do barroco joanino, conservando a estrutura gótica, do século XV. A igreja é apenas uma parte do anterior Convento, nacionalizado em 1900. O edifício convive paredes meias com a sede do Comando Metropolitano do Porto da PSP, que incorpora o antigo claustro da estrutura.

 

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