Forte agitação marítima encerra trânsito na Avenida D. Carlos I, na Foz do Douro

No período máximo de agitação marítima, entre as 18h de segunda-feira e 12h de terça-feira, as ondas poderão atingir até 11 metros de altura.

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O trânsito estará encerrado até, pelo menos, as 9h de quarta-feira Pedro Cunha

A avenida D. Carlos I, marginal na Foz do Douro ao Jardim do Passeio Alegre e à Fortaleza de São João da Foz, encontra-se actualmente encerrada devido a forte agitação marítima.

O troço foi encerrado devido a um aviso que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) lançou esta segunda-feira, tendo posto a área do Porto sob aviso laranja.

Este encerramento tanto da avenida como dos acessos aos molhes e das zonas pedonais da barra do Douro irá durar até, pelo menos, as 9h de quarta-feira, podendo alargar-se caso as condições do mar mantenham-se num estado agitado naquela altura.

Em termos concretos, a agitação marítima é visível em ondas vindas de noroeste que têm em média 5 a 6 metros, podendo ainda atingir 9 a 11 metros de altura máxima. No início da tarde de segunda-feira, a bóia do Porto do IPMA apontava para ondas entre os 4 e os 4,5 metros de altura.

O mesmo organismo referiu ao PÚBLICO que a pior altura deverá ser “entre as 18h de segunda-feira e as 12h de terça-feira”. “Os dados que temos mantêm esta previsão”, acrescentou.

A Capitania do Porto do Douro da Polícia Marítima afirmou que “é previsível” que o mar galgue as margens, pelo que reitera que a proibição de circulação nesta via é uma medida de protecção para os cidadãos.

No local, a Protecção Civil está a reforçar barreiras de forma a tentar limitar possíveis estragos a serem causados pelas ondas. Além disso, destacou ainda o reforço da presença de agentes da polícia municipal, da polícia marítima e da própria protecção civil de forma a poder prestar auxílio directo às pessoas daquelas áreas que possam ser afectadas.

Não é a primeira vez que esta via é encerrada, tendo ocorrido o mesmo procedimento há dois anos atrás, no seguimento da tempestade Hércules. Na altura, as ondas chegaram mesmo a invadir a estrada e causaram mesmo sérios danos materiais em estabelecimentos das redondezas.

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