D. Quixote e Sancho Pança já sorriem a quem passa por Miguel Bombarda, no Porto

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D. Quixote, Sancho Pança e um Rocinante muito moderno estão prontos, recebendo com um sorriso quem com eles depara, no cruzamento da Rua de Diogo Brandão com a Rua de Miguel Bombarda, no Porto. O mural, da autoria dos artistas urbanos Mesk, Fedor e Mots, foi legalizada pela Câmara do Porto, mas a sua concretização sofreu vários atrasos. Ficou pronto há uma semana e os andaimes que ainda o ocultavam foram retirados na passada segunda-feira.

O tempo não ajudou, houve licenças que caducaram e outras que era preciso obter e que os promotores da obra de arte urbana desconheciam e, a juntar a tudo isto, faltava a verba necessária para alugar um andaime que permitisse concluir em segurança a pintura em tons de castanho com 130 metros quadrados. Foram muitas as razões que levaram a que o mural estivesse parado durante  semanas, só ficando concluído na passada sexta-feira. “Conseguiu-se arranjar 500 euros para alugar o andaime e, depois de ele estar montado, ficou tudo pronto em três dias”, disse ao PÚBLICO Gustavo Mesk.

O mural é a última intervenção do RU+A – um projecto de implementação de arte urbana e participativa no espaço público -, que conta com a participação da organização cultural Circus. Com a autorização dos proprietários, o mural foi pintado na fachada lateral do edifício na esquina da Rua de Diogo Brandão com a Rua de Miguel Bombarda e o desenho foi consensualizado com os moradores, depois de a primeira proposta dos artistas não ter sido bem acolhida.

Agora, Mesk diz ter a esperança de que o mural fique por ali “o máximo de tempo possível”. Em Janeiro, o artista explicara ao PÚBLICO que o D. Quixote, com um pincel atrás da orelha, e os seus acompanhantes eram “personagens que cabem em Miguel Bombarda, pelo lado da utopia”.

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