Projecto para proteger as aves que habitam litoral entre Aveiro e Nazaré ganhou concurso

Projecto “Capredux – Redução das Capturas Acidentais de Aves Marinhas na Zona de Protecção Especial Aveiro-Nazaré” é o vencedor dos 15 mil euros desta terceira edição.

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Projecto quer também implementar medidas para reduzir a mortalidade das espécies que se alimentam e repousam naquela costa Pedro Nicolau

O projecto que se propõe evitar a captura das aves marinhas, como a Cagarra ou o Alcatraz, que vivem e se alimentam no trecho de costa que vai da Nazaré a Aveiro foi o vencedor do concurso “InAqua", organizado pelo Oceanário de Lisboa em conjunto com o National Geographic Channel, e que consiste na atribuição de uma bolsa de apoio a um projecto de cariz ambiental. Depois de 2010 e 2013, teve agora sua terceira edição, que este ano tinha como tema “Aves Marinhas – entre a terra e o mar”, que visava aumentar o conhecimento nessa área assim como a promoção da defesa destas espécies.

O projecto vencedor, escolhido entre dez candidaturas recebidas pelo Fundo “InAqua”, foi anunciado esta quinta-feira no Oceanário. Nesta edição, foi “Capredux – Redução das Capturas Acidentais de Aves Marinhas na Zona de Protecção Especial Aveiro-Nazaré”, da responsabilidade de José Vindaga e da Sociedade Portuguesa da Vida Selvagem, que arrecadou o financiamento, que se eleva a 15 mil euros.

“Capredux” é um projecto localizado naquela que é a maior Zona de Protecção Especial em Portugal Continental, a de Aveiro-Nazaré. Tem como forte objectivo reforçar a monitorização da captura acidental de aves marinhas, nomeadamente a Cagarra, o Alcatraz, a Negrola e a ave marinha mais ameaçada da Europa, a Pardela-Balear. Além disso, também pretende implementar medidas para a redução da mortalidade de espécies que utilizam esta costa como zona de alimentação e repouso.

Nesta edição, contribuíram para o Fundo “InAqua” entidades como o Il Caffè di Roma, o Hard Rock Cafe Lisboa, a Event Network, a GlobalSea Travel e o 21º Super Bock Super Rock.

Texto editado por Ana Fernandes

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