Câmara acredita que abertura de via na baixa de Coimbra é "crucial"

Segundo Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, a construção da "via central" é uma manifestação do que "é a capacidade decisiva de intervenção das autarquias na busca de um desenvolvimento equilibrado".

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Manuel Machado quer acabar com uma "cratera" no centro da cidade ADRIANO MIRANDA / PUBLICO

O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, afirmou nesta quarta-feira que a 'via central', artéria que vai ligar a Avenida Fernão de Magalhães à Rua da Sofia, na baixa, é "um passo crucial" para a regeneração do centro histórico.

Durante a cerimónia de consignação da empreitada da obra do primeiro troço da 'via central', Manuel Machado classificou a intervenção como "crucial" e "peça chave" na recuperação "do tecido urbano da cidade".  A obra tem um prazo de execução de cerca de nove meses.

A primeira fase da nova artéria corresponde à abertura de um troço de 223 metros da extensão total de 255 metros da designada 'via central', entre a Avenida Fernão de Magalhães e a confluência da Rua da Sofia com a Praça 8 de Maio, atravessando zonas de Património da Humanidade e de protecção da área classificada, pela UNESCO, em 2013.

"A cidade teve de conviver com uma cratera no seu coração, no coração da sua malha urbana" durante mais de uma dúzia de anos, notou Manuel Machado, durante a cerimónia.

Na sequência do projecto de criação de um metropolitano ligeiro de superfície no ramal ferroviário, entre a Lousã e Coimbra, foram demolidos vários edifícios na área que agora vai ser atravessada pela 'via central' - intervenção orçada em 627 mil euros.

"De todas as feridas, a pior foi sempre a cratera da 'via central' em plena baixa", sublinhou o autarca, considerando que "o pior" foi "a indefinição do que iria ser o Sistema de Mobilidade do Mondego".

"Foi isso que impediu a Câmara Municipal de Coimbra e também a Sociedade Metro Mondego de avançar mais cedo para a recuperação física e também para a recuperação humana e para a recuperação social deste espaço", justificou Manuel Machado.

De acordo com a autarquia, a 'via central' coincide com o canal de passagem do sistema de autocarros eléctricos na baixa de Coimbra, contemplando a sua futura instalação, através da criação de "condições facilitadoras à sua construção".

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