Autarca do Porto disponível para receber Júlio Machado Vaz

Manuel Pizarro declara que está “absolutamente garantido” o apoio social que é dado às mães adolescentes pela Comunidade Inserção Eng. Paulo Valada

Foto

Rui Moreira mostrou esta sexta-feira toda a disponibilidade para receber o professor Júlio Machado Vaz, que esta semana devolveu à Câmara do Porto a Medalha Municipal, Grau Ouro, em sinal de protesto pelo facto de o vereador Manuel Pizarro não responder aos pedidos de reunião para discutir o futuro da Comunidade de Inserção Eng. Paulo Valada de apoio a jovens mães, à qual preside.

“Se quiser falar comigo terei muito gosto em falar com ele. Tenho por ele uma amizade pessoal que até me inibe um pouco de dizer mais alguma coisa”, afirmou o presidente da Câmara do Porto.

Questionado pelos jornalistas esta sexta-feira sobre a polémica que se instalou entre o psiquiatra portuense e o vereador da Habitação da autarquia, Rui Moreira esclareceu: ”O professor Machado Vaz falou comigo na atribuição da medalha e disse que precisava do apoio da câmara e que iria marcar reuniões, mas a mim não me pediu nenhuma reunião. Quanto a não haver reuniões está aqui o senhor vereador Manuel Pizarro que poderá responder a isso”.

Afirmando que não comentará em público nada que diga respeito às suas relações pessoais ou institucionais com o professor Júlio Machado Vaz, Manuel Pizarro destacou: “A nossa preocupação essencial é proteger o apoio social que é dado àquelas mães e esse apoio está absolutamente garantido”.

Aos jornalistas, o autarca do PS sublinhou que chegou a haver uma alternativa para esta situação que não terá sido aceite pela instituição. Seja como for, deu a sua palavra de que “todas as mães e todas a crianças terão encaminhamento adequado”.

“A questão que me preocupa enquanto vereador da Câmara do Porto é – e posso garantir - que essa protecção será mantida e assegurada. Acho que era possível tê-las mantido no contexto da comunidade de inserção Paulo Valada, mas isso já não depende de nós porque já não temos nenhuma tutela sobre a resiliência das entidades privada em função de dificuldades objectivas que por vezes existem”, concluiu Manuel Pizarro.

Sugerir correcção
Comentar