Associação Comercial do Porto congratula-se com novas linhas de metro

Até 2021, Metro do Porto vai ter nova linha, que liga a estação de S. Bento e a Casa da Música. Em Gaia, a linha amarela vai ser prolongada. ACP diz que tal é possível devido ao "consenso" e "espírito metropolitano" dos "autarcas da região".

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Em Gaia, a linha amarela será prolongada até Vila D'Este Nelson Garrido

A Associação Comercial do Porto (ACP) congratulou-se nesta quarta-feira com a construção de novas linhas para expandir da rede do Metro, afirmando que "vêm ao encontro do forte crescimento turístico" que o Porto regista.

"As novas linhas do Metro, em particular no Porto, e dado o empenho do município, vêm ao encontro do forte crescimento turístico que a cidade regista, valorizando-a e tornando-a ainda mais sustentável e competitiva em termos de atracção de visitantes", afirma, em comunicado, a ACP.

O conselho de administração da Metro do Porto anunciou na terça-feira que a rede do metro vai crescer até 2021 no Porto, através de uma nova linha – Rosa – entre a Casa da Música e a estação de S. Bento, e em Gaia, com a extensão da linha Amarela até Vila D'Este.

Para a associação, "pela primeira vez, a maior fatia de investimentos – mais de 280 milhões de euros dos 500 milhões disponíveis para redes de metropolitano em Portugal – é destinada à Área Metropolitana do Porto", o que corresponde "a uma reivindicação" sua "desde há anos".

"Esta decisão decorre do forte consenso e do espírito metropolitano evidenciado pelos autarcas da região", salienta a ACP, destacando o empenho do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, "que teve um papel preponderante na identificação dos problemas, das necessidades e das soluções".

"Refira-se que a cidade do Porto garante, já em 2019, o avanço da construção da primeira fase da Linha Ocidental, há largo tempo identificada como prioritária, uma vez que o desenho da Linha Rosa garante a viabilidade do seu prolongamento futuro para as zonas de Lordelo, Foz e Nevogilde", sustenta.

A ACP afirma ainda que sempre "defendeu o desenvolvimento eficaz de infra-estruturas e equipamentos de transportes públicos, como áreas prioritárias para a região e para o país", onde o metro é "internacionalmente reconhecido" como sendo um "elemento indiscutível de qualificação".

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