Álvaro Almeida foi ao Rosa Mota, ver o Porto que não saiu do papel

Candidato do PSD não porá em causa projecto em andamento para o palácio, embora discorde dele, porque já se perdeu demasiado tempo, argumenta.

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Câmara do Porto anunciou na semana passada a adjudicação da obra do Rosa Mota pp paulo pimenta

Foi à sombra possível, a de uma parede no Pavilhão Rosa Mota, a precisar, como todo o edifício, de obras, que o candidato do PSD às próximas autárquicas no Porto se atirou aos projectos que Rui Moreira acabou por não concretizar no seu primeiro mandato. Reabilitação do palácio, do Mercado do Bolhão, o matadouro, que deixou de ser um possível centro logístico (promessa de campanha em 2013, lembrou), para não ser ainda o pólo cultural apresentado em 2016, em Campanhã, a freguesia onde também o terminal intermodal de transportes não saiu, ainda, do papel.

O candidato do "Porto Autêntico" (PSD/PPM) à Câmara do Porto, Álvaro Almeida culpa o executivo liderado por Rui moreira pelo estado de "degradação e abandono" do Palácio de Cristal, um equipamento "fundamental" para a cidade, insistiu. “Este é um exemplo de um problema a que o actual presidente da Câmara prometeu dar solução e que não foi capaz de executar”, vincou Álvaro Almeida, que vê na demora do arranque deste e de outros projectos um sinal de “incompetência”.

"Recordo que Rui Moreira, quando se candidatou em 2013, prometeu construir um centro de congressos no Palácio de Cristal e a quatro meses do fim do mandato não vemos nada. Está como estava nessa altura", afirmou, dando conta de que, se estivesse no lugar do autarca teria avançado com o projecto anterior, que implicava a construção de um novo edifício em espaços do jardim, o que foi, na altura, contestado.

“Nenhum projecto é perfeito”, argumentou, considerando que a solução encontrada entretanto, e que a câmara está em condições de adjudicar, não vai ao encontro das necessidades da cidade, por não servir para a realização de congressos ou eventos de grande dimensão, não acomodáveis no pavilhão ou no Centro de congressos da Alfândega. Se um equipamento destes existisse, o Porto poderia, por exemplo, concorrer à realização do festival da canção, disse.   

Em todo o caso, Álvaro Almeida promete dar seguimento aos projectos em curso para não atrasar mais a sua execução, mesmo que não concorde totalmente com eles, como Moreira deveria ter feito, defendeu. O candidato considera que, no caso da reabilitação do Pavilhão Rosa Mota, o concurso público foi mal conduzido pela autarquia, mas a partir do momento em que há uma decisão de adjudicação, assinalou, os custos para reverter o projecto seriam demasiado grandes para a cidade, acrescentando tempo ao tempo que considera já perdido. 

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